sexta-feira, 2 de abril de 2010

GATO OSCAR FAZ COMPANHIA A PESSOAS NUM HOSPITAL QUANDO ESTÃO PERTO DE PARTIR

OSCAR A COMPANHIA DOS IDOSOS NA HORA DE PARTIR 
A suposta habilidade de um gato dos Estados Unidos de prever quando um dos moradores de uma clínica para idosos vai morrer está surpreendendo médicos e até levou um cientista a estudar o comportamento do felino.
O gato Oscar tem o hábito de se aninhar perto de pacientes em Providence, no Estado de Rhode Island (nordeste do país), em suas últimas horas de vida.
Segundo o autor do estudo sobre ele, publicado na revista de medicina New England Journal of Medicine, o gato de dois anos teria acertado suas previsões de morte em mais de 25 casos até o momento.
Funcionários contam que ele faz suas próprias rondas pela casa, como os médicos e enfermeiras que trabalham no local.
Premonições
“Não é que o gato é sempre o primeiro a aparecer”, disse Joan Teno, professora de uma universidade local que visita pacientes na clínica. “Mas o gato sempre consegue fazer uma aparição, e é sempre nas últimas duas horas (de vida da pessoa).”
Oscar foi adotado quando ainda era filhote no Centro de Reabilitação e Casa de Repouso Steere House.
Depois de terem testemunhado tantas vezes os "poderes" do felino, os funcionários da clínica agora avisam os familiares dos moradores quando Oscar se senta perto de algum dos moradores.
"Gatos geralmente podem sentir quando seus donos estão doentes ou quando outro animal está doente", disse Thomas Graves, especialista em felinos da Universidade do Illinois, à BBC.
"Eles podem sentir quando o clima vai mudar, são famosos por serem sensíveis a premonições de terremotos", acrescentou.
 
Considerado mais credível que os próprios médicos, o gato Oscar parece revelar-se infalível no que respeita a prever a morte dos pacientes no centro de enfermagem New England, informa o Telegraph. Com cinco anos de vida e de «experiência clínica», Oscar passa os dias deambulando pelos quartos dos pacientes, dedicando-se mais aos que têm apenas algumas horas de vida. Com este «método», já terá previsto mais de 50 mortes.
O Dr. David Dosa, geriatra e professor na Universidade Brown, publicou em 2007 um artigo no Jornal de Medicina de New England, revelando o dom do animal. Desde então as previsões de Oscar têm vindo a aumentar, convencendo o professor que não se tratava de simples casualidade.
A confiança depositada em Oscar é tão profunda que, quando o gato se aninha na cama de algum doente, a família deste é logo alertada. Quando não consegue aceder ao quarto de um paciente moribundo, Oscar arranha a porta, numa tentativa de entrar.
O Dr. Dosa escreveu que os passeios do gato não podem ser encarados como se ele andasse simplesmente a vadiar, mas sim «que está literalmente numa vigília». Oscar tem a companhia de outros cinco gatos, contudo nenhum deles possui a mesma capacidade de prever a morte dos pacientes.
No livro «Making rounds with Oscar: the extraordinary gift of na ordinary cat» («Rondas com o Óscar: o dom extraordinário de um gato comum»), o Dr. Dosa não apresenta uma explicação científica sólida que justifique o comportamento do gato. Sugere que Oscar seja capaz de sentir o odor das células mortas, à semelhança de alguns cães.
http://diario.iol.pt/internacional/tvi24-gato-pacientes-previsoes/1136231-4073.html
médico escreve livro em defesa de gato
Agora, porém, o médico David Dosa, que foi quem espalhou a história de Oscar em um artigo no jornal New England Journal of Medicine, em 2007, disse que não era a sua intenção que o felino ganhasse esta fama negativa:
- Depois do artigo, ficou a sensação de que sempre que o Oscar está em uma cama, o paciente está morto, mas isto não é verdade.
Assim, Dosa resolveu escrever um livro para relatar mais as histórias do gatinho: Making Rounds With Oscar: The Extraordinary Gift of an Ordinary Cat:
- Queria escrever um livro que falasse mais das particularidades de Oscar, para mostrar isto aos familiares e especialistas.
Oscar foi adotado ainda filhote e foi treinado para que ajudasse em terapias em asilos em Rhode Island (EUA), que atendem pessoas com doenças graves e avançadas.
Quando tinha seis meses, a equipe médica percebeu que ele dormia com os pacientes que estavam no leito de morte. Segundo o médico, isto já ocorreu cerca de 50 vezes.
Dosa afirmou ainda que já aconteceu de Oscar se recusar a ficar ao lado de um paciente que já estava com a morte praticamente decretada e foi sentar-se perto de outro, que ainda não corria riscos. Eis que o primeiro a morrer foi justamente aquele de quem o gato ficou perto:
«As pessoas confortam-se com a ideia de que o animal esteja lá quando os seus entes queridos morrerem. Ele esteve lá quando eles não puderam estar», afirmou o Dr. Dosa, realçando a importância que, cada vez mais, a presença de Oscar assume.

O DIA A DIA DA VIDA DO OSCAR acorda de sua soneca, abrindo um olho único levantamento de seu reino. De cima do balcão de atendimento do médico gráficos área, o gato pares as duas alas da casa de enfermagem unidade de demência avançada. Tudo tranquilo na ocidental e oriental frentes. Lentamente, ele se levanta e extravagantemente estende os seus 2 anos de idade quadro, em primeiro lugar para trás e depois para a frente. Ele senta-se e considera seu próximo movimento.
Oscar o gato
Ao longe, se aproxima residente. É a Sra. P., que tem vivido no terceiro andar da unidade de demência durante 3 anos. Ela tem muito tempo esquecido sua família, apesar de visitá-la quase que diariamente. Moderadamente despenteado depois de comer seu almoço, metade do que ela já usa em sua camisa, a Sra. P. está tomando um de seus muitos passeios sem rumo a lugar nenhum. Ela desliza para Oscar, empurrando seu andador e resmungando para si mesma com total desrespeito à sua envolvente. Perturbada, ela Oscar relógios com cuidado e, como ela anda perto, solta um assobio suave, como uma cascavel- aviso que diz "deixe-me sozinho." Ela passa por ele sem relance e continua pelo corredor. Oscar é aliviada. Ele ainda não é hora de a Sra. P., e ele não quer nada com ela.
Oscar pula fora da mesa, aliviado por estar mais uma vez sozinho e no controle de seu domínio. Ele leva alguns minutos para beber a partir de sua taça de água e agarrar uma mordida rápida. Satisfeito, ele gosta outro trecho e sai em sua ronda. Oscar decide cabeça para baixo da asa oeste em primeiro lugar, ao longo do caminho contornando o Sr. S., que caiu sobre em um sofá no corredor. Com os lábios ligeiramente franzidos, ele ronca pacificamente - talvez blissfully conhecimento de onde ele está vivendo agora. Oscar continua abaixo da corredor até chegar ao fim e Sala 310. A porta está fechada, Oscar então senta e espera. Ele tem negócios importantes aqui.
SITE DO LAR DOS IDOSOS:
 http://www.steerehouse.org/Mediarelations/oscar

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